Endocrinologia

A endocrinologia é a área médica que cuida de todo o sistema endócrino, composto por glândulas e órgãos que regulam diversas funções do organismo, através dos hormônios. Veja algumas das doenças que cuidamos:

A diabetes mellitus é uma doença de grande prevalência na população brasileira, com cerca de 16 milhões de acometidos. Ela é decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos, levando a altas taxa de açúcar no sangue (hiperglicemia). Na maioria das vezes é uma doença silenciosa, sendo necessário um médico especializado para indicar o melhor tratamento. Os tipos mais comuns de diabetes são diabetes tipo 1, diabetes LADA, tipo 2 e diabetes gestacional.

  • Diabetes tipo 1: quando o organismo produz autoanticorpos que “atacam” as células do pâncreas produtoras de insulina. Assim, o pâncreas deixa de produzir a insulina, elevando drasticamente o nível de glicose na corrente sanguínea. Mais comum em crianças e adolescentes, mas pode ocorrer em qualquer idade. O tratamento é baseado no uso de insulina, seja por meio da aplicação de múltiplas doses ou do uso de dispositivos de infusão contínua de insulina.
  • Diabetes Autoimune Latente no Adulto (LADA): é uma forma de diabetes tipo 1, em que a velocidade de destruição das células pancreáticas é mais lenta. Geralmente, manifesta-se entre 30 e 50 anos.
  • Diabetes tipo 2: forma mais comum de diabetes em adultos, 80 a 90% dos casos, tendo relação direta com o estilo de vida e o peso. Geralmente, as concentrações de insulina estão muitas vezes normais ou até elevadas, mas existe uma resistência a sua ação nas células, resultando em aumento da glicemia. em relação direta com hábitos pouco saudáveis que resultam em ganho de peso. O tratamento inicial é baseado na melhora dos hábitos de vida e uso de medicações que devem ser escolhidas individualmente de acordo com o perfil de cada paciente.


Em torno de 70% a 80% de todo o colesterol é produzido pelo nosso corpo, sendo o restante proveniente da alimentação. Pessoas magras também podem ter colesterol alto, pois as taxas de colesterol dependem muito da remoção deste pelo fígado, que é fator genético. E por que devemos nos preocupar com o colesterol alto? Porque é fator de risco para aterosclerose – acúmulo do colesterol ruim em placas ou ao longo das artérias, podendo ocasionar doenças como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, entre outras. Se tiver parente de primeiro grau com colesterol alto, as chances são maiores. O tratamento baseia-se em um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática de atividades física e a decisão para o início da medicação depende de alguns fatores, como por exemplo do risco cardiovascular do paciente, que deve ser avaliado individualmente pelo médico.

As paratireóides são quatro glândulas que ficam atrás da tireóide, cuja função é controlar os níveis de cálcio sanguíneos através da produção de um hormônio denominado paratormônio (PTH) e promover a manutenção da saúde óssea. O endocrinologista é o médico responsável por diagnosticar, tratar e acompanhar transtornos dessas glândulas, como o hipoparatireoidismo (pouca produção do paratormonio – PTH) e hiperparatireoidismo (muita produção do PTH).

Ela é responsável pela produção de hormônios que influenciam muitas outras glândulas do corpo, como o TSH (hormônio tireoestimulante) que estimula a tireóide; Prolactina, que influencia a lactação e o sistema reprodutivo; FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), que influenciam o sistema reprodutivo; ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), o qual estimula a glândula adrenal e GH(hormônio do crescimento), influenciando o crescimento.

Esta glândula tem uma função muito importante no nosso organismo, pois é responsável pela produção de hormônios: triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). O endocrinologista é o médico responsável por diagnosticar, tratar e acompanhar transtornos da tireoide como hipotireoidismo (pouca produção dos hormônios tireodianos), hipertireoidismo (muita produção dos hormônios), tireoidites (inflamação da glandula, seja de forma aguda ou crônica, que podem levar a alteração da funcao tireoidiana), nódulos tireoidianos (na maioria dos casos benignos, caracteriza-se por um tecido que cresceu indevidamente na glândula e pode ser sólido, cístico (conteúdo líquido no seu interior) ou misto (sólido-cístico), câncer de tireoide.

Conhecida popularmente como gordura no fígado, é uma doença assintomática e silenciosa na grande maioria dos casos. Os principais fatores de risco para a Doença hepática gordurosa não alcóolica (DHGNA) são as doenças metabólicas, tais como diabetes, obesidade, sobrepeso e dislipidemia. O problema é que a esteatose hepática pode levar a uma inflamação do fígado, cirrose e até mesmo ao câncer. A perda de peso é fundamental para o tratamento.

A menopausa é caracterizada pelo fim da menstruação e pela diminuição dos hormônios femininos, o estrogênio e a progesterona. Esse processo pode trazer alguns sintomas desagradáveis, como ondas de calor, suores noturnos, insônia, alterações de humor, secura vaginal, perda de libido, entre outros.Na menopausa, quando não houver contraindicações, o endocrinologista pode prescrever uma terapia de reposição hormonal para melhorar a qualidade de vida da mulher. Além da terapia hormonal, nós ajudamos na prevenção e tratamento de outras doenças que são mais comuns após a menopausa, como osteoporose, diabetes e dislipidemias.

O Brasil tem mais de 75 milhões de pessoas acima do peso. Sobrepeso e obesidade são doenças caracterizadas pelo excesso de gordura corporal que merecem nossa atenção, pois é um fator de risco para diversas doenças, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, esteatose hepática, além de problemas físicos como artrose, artrite, pedra na vesícula, refluxo esofágico, alguns tipos de câncer.. Além disso, não podemos deixar de citar também o impacto que o peso tem na autoestima e na qualidade de vida.São diversas causas para obesidade, como algumas disfunções endócrinas ou mesmo a genética, onde os maus hábitos alimentares e sedentarismo contribuem para seu desenvolvimento.. A boa notícia é que com a perda de 10% de peso, geralmente há melhora significativa nestas comorbidades.Além de estratégias nutricionais, seja com jejum intermitente, low carb, cetogênica ou low fat, há medicamentos que auxiliam no tratamento a depender do padrão alimentar do paciente.Por isso, na hora de pensar em perder peso, procure um especialista.

Uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas.Na maioria dos casos, a osteoporose é uma condição relacionada com o envelhecimento. Ela pode manifestar-se em ambos os sexos, mas atinge especialmente as mulheres depois da menopausa por causa da queda na produção do estrógeno. O tratamento é fundamental para a prevenção de fraturas.

A cirurgia bariátrica é uma das intervenções que pode ser indicada para o tratamento da obesidade após falha de tratamento clínico em pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior que 35 Kg/m2 e comorbidades desencadeadas ou agravadas pelo excesso de peso e IMC maior que 40 Kg/m2, independente da presença de comorbidades. Além da consulta com o endocrinologista, é fundamental a avaliação dos seguintes profissionais: cardiologista, cirurgião, nutricionista e psicólogo.Uma vez que for constatado que o paciente não apresenta contra indicações à cirurgia, o endocrinologista deve emitir um relatório informando toda a condição clínica do paciente, inclusive suas comorbidades, se existentes, e sua curva de peso dos últimos dois anos com intervalos médios de seis meses.Após a cirurgia, deve-se ter acompanhamento clínico e nutricional, realizando suplementação de vitaminas, minerais, pesquisa de situações que podem ocorrer, como dumping, além de monitorar as comorbidades pré-existentes e fazer ajustes nos tratamentos após o procedimento cirúrgico.

Uma condição que indica um valor de glicose no sangue anormal, mas ainda não é caracterizado como diabetes. Os critérios usados fazer esse diagnóstico são:
  • Glicemia de jejum entre 100 a 125 mg/dL.
  • Glicemia 2 horas após o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75 g de glicose: 140 a 199 mg/dL
  • Hemoglobina glicada : 5,7 a 6,4%
Os estudos mostram que o maior impacto na redução desse risco é com a mudança no estilo de vida, principalmente perda de peso, prática regular de atividades físicas e alimentação saudável. Em alguns casos, utilizamos medicações para reduzir o risco de se tornar diabético.

Quer saber mais sobre como posso te ajudar?

Entre em Contato

Conheça meu Consultório

Rua Sansão Alves Dos Santos, 102 – 6° Andar São Paulo – SP

Me envie uma Mensagem

@dragabrielabulisani  

(11) 99476-0879

Copyright © 2023 – Dra. Gabriela Bulisani – Todos os direitos reservados

Produzido por:

WhatsApp

Olá, tudo bem? Preencha os dados abaixo para iniciar a conversa:

Obrigado, recebemos seu contato!